Ontem foi celebrado o Dia Internacional dos Portadores da Síndrome de Down. A grande luta de familiares e portadores é pelo combate ao preconceito, e a melhor forma de combater o preconceito é formando um conceito apropriado sobre o assunto.
A Síndrome de Down é causada por um acidente genético que ocorre em 1 entre cada 800 nascimentos, a formação de um cromossomo a mais no par cromossômico de número 21. Esse pequeno detalhe causa algumas características física bem típicas nas crianças portadoras. Além da aparência física, acarreta retardo mental, perda auditiva, problemas de visão, má formação do trato gastro-intestinal, tendência a problemas no coração, entre outros riscos.
Com os cuidados e atenção adequados, a criança nascida com a Síndrome é capaz de ter uma vida plena, saudável e capaz. E para isso a arteterapia pode ser uma excelente aliada.
A possibilidade de expressar-se e trabalhar manualmente em uma obra artística fortalece a confiança do portador. Ele tem a oportunidade de manifestar suas percepções de mundo e opinar sobre sua posição na sociedade a qual está inserido. Reconhecer-se como pessoa e cidadão é um passo essencial para o processo de inclusão. A arteterapia possibilita a relação concreta do paciente com o seu papel efetivo no meio.
Só podemos falar em inclusão quando existe a aceitação do indivíduo com todos os seus direitos e diferença no meio. A realização de uma obra artística concreta, seja ela uma pintura, uma escultura ou uma colagem, reflete a importância individual dessas pessoas que não querem mais do que serem aceitas.
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